terça-feira, 26 de julho de 2016

Escrever como remédio para as dores da alma


Li por aí que “escrever cura”. E acredito que pode até não curar, mas que é um bom remédio para as dores da alma, disso não há como discordar.

O hábito de transformar sentimentos em textos, que podem ser compartilhados com outras pessoas, é uma das atividades mais belas que podem existir. Expor o que há de mais sensível em si, em forma de palavras, é um dom que muitos não têm ou até têm, no entanto, não sabem.

Comecei a escrever bem nova. Ainda criança, cismei que queria ser escritora e até iniciei um livro, que nunca terminei, infelizmente. Lembro que até as ilustrações eram minhas. Escritora e ilustradora. Isso é para poucos, não é?

Quando iniciei o ensino médio, dei de cara com excelentes professores de gramática, redação e literatura. E aí, o que já ardia dentro de mim, foi aperfeiçoado e moldado. Serei eternamente agradecida por todo o aprendizado que eles me passaram.

A escolha pelo curso de jornalismo, com certeza, foi fruto do que aprendi durante a vida. O ápice, no ensino médio, só aumentou a minha autoconfiança e fez com que a escolha fosse concretizada. Eu iria viver de escrever. Não seria literalmente apenas disso. Mas a maior parte do meu trabalho seria dedicado a transformar fatos em textos que chegasse a qualquer tipo de público.

Enfim, o Dia do Escritor foi ontem, 25 de julho, porém sigo transbordando em palavras tudo o que sinto e não cabe em mim desde sempre.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Qual tipo de amiga ou amigo você é?


Ao passar dos anos, amadurecemos e colecionamos experiências, sejam elas boas ou ruins. Além disso, diversas pessoas passam por nossas vidas, umas possibilitam ótimos momentos, outras nem tanto e há também as que permitem que uma relação de amizade floresça. E cada relação possui suas particularidades.

Crescer junto com pessoas que consideramos melhores amigos, mas, com o tempo, se afastam de nós é um fenômeno interessante. Não há afastamento por causa de brigas ou desentendimentos, o afastamento não é nada mais do que obra do destino e vem de maneira natural. Nós sequer percebemos. E lembrei que a isso deram o nome de "frequência afetiva".

E também existem aquelas pessoas que construímos a relação com uma intimidade incrível. Ela te escuta, vocês se entendem. Quase não se veem, mas a internet ajuda na aproximação e é como se vocês sempre tivessem sido amigos. A relação é profunda, mas sem cobranças.

Há ainda os amigos virtuais, que possuo um enorme carinho. Todos têm o seu devido lugar dentro do coração e alguns chegam a possuir mais intimidade comigo do que com o que está a 1 km de distância. Relação que, hoje, só é vivenciada graças à internet e aos aplicativos de mensagens instantâneas e também redes sociais.

Ah, amizades platônicas... Nossa, tenho várias. Muitas mulheres que, inclusive, tenho adicionadas como amigas no Facebook, mas sequer consigo sair comentando nos posts delas por vergonha. Mas sempre as acompanho e aprendo demais com as publicações de cada uma sou só dou risada da zoeira que compartilham. Ter crush de amizade é dolorido, meus caros.

Flores e espinhos... Tristezas e alegrias

Por que não escrevo só sobe coisas bonitas, felizes e fofinhas? É o que sempre me pergunto. É a pergunta que me inquieta desde quando criei este espaço e passei a postar textos aqui. Será que não vivencio momentos felizes? É óbvio que sim. Ouso até a afirmar que sou feliz em quase 100% do meu tempo, mas talvez o que eu realmente precise externar e cuspir através dos dedos, em forma de texto, seja apenas a parte não tão feliz assim da vida.

 Talvez a parte mais feliz da minha vida seja tão boa que sequer precise ser descrita. Ela já é compartilhada com quem convive diariamente comigo, seja virtualmente ou fisicamente próximo. A parte feliz, zoeira e brincalhona e, às vezes, durona que adora escrever críticas sobre diversos assuntos, fica no Facebook e Instagram. Já a parte melancólica da vida, está aqui.


Sendo assim, talvez, não, não é regra, guardar a felicidade para si e os mais próximos seja o melhor a se fazer, porque ao externar a nossa tristeza, nos ambientes que julgamos seguros, chegue à alguém que esteja precisando ler aquilo e saber que não está só. É clichê? É sim, mas vida é feita de tantos, porque não posso citar apenas um?

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Resguardar-se


"Quando fico nervosa não gosto de discutir. Prefiro escrever. Todos os dias eu escrevo. Sento no quintal e escrevo.", escreveu Carolina Maria de Jesus em seu livro Quarto de Despejo: diário de uma favelada. Resolvi iniciar este texto com o seguinte trecho, pois assim tenho estado nos últimos meses.

Mais cedo, li o texto de uma ex-professora e amiga sobre “esconder” a parte triste de nossas vidas nas redes sociais e apenas postar as coisas boas. E tenho feito justamente isso nos últimos meses, porque a parte triste está tão triste que não tenho vontade de compartilhar nem com quem é próximo, muito menos postar no Facebook. Quem só me conhece virtualmente e não tem intimidade comigo, jura que sou uma pessoa zoeira, que é feliz e adora postar coisas sérias com um tom irônico.

Mas, infelizmente, situações conturbadas têm acontecido em minha casa desde o início do ano. Meu pai decidiu parar de fazer as compras de alimentos, higiene e qualquer coisa que eu, minha mãe ou irmã precisemos. Então, é óbvio que passamos alguns dias bem apertados com quase sem comida em casa. Não chegamos a passar fome, mas houve dias que não existia nada para tomar café da manhã/noite e alguns dias que ficamos sem carne, feijão e coisas do tipo.

Além disso, há todo o desgaste emocional. Quando penso nas dívidas, nas coisas que estão em falta aqui em casa, no meu futuro profissional, na minha desilusão com a profissão, sou tomada por uma intensa tristeza, apesar de estar cercada de um namorado maravilhoso, família compreensível, bons amigos e colegas de trabalho. É uma sensação que, por mais feliz que eu esteja, chega e toma conta.

Por conta dessas sensações, que tenho sentido mais intensas nos últimos meses, evito discutir sobre pautas políticas seja do feminismo ou do movimento negro. Apesar de parecer fácil, tomar uma decisão desse tipo requer muito esforço e determinação. Tanto que, vez ou outra, me pego discutindo com quem não quer aprender, apenas fazer valer o seu argumento como verdade absoluta. E lá se vai todo o meu esforço para me manter com uma saúde mental, minimamente, estável. No entanto, não desisto, sigo me policiando para evitar desgaste com tretas virtuais.


Às vezes, tento vencer todo o pessimismo, e pensar que, daqui uns dias, tudo estará resolvido. Terei paz em casa, não precisarei passar noites sem dormir direito por ter medo de quem mora na mesma casa que eu, não irei me preocupar com o café/almoço do dia seguinte. Porém, enquanto este dia tão aguardado não chega, sigo escrevendo sobre as coisas que me irritam, alegram ou me chateiam. Pois é melhor escrever a discutir com quem não merece minha atenção.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Vinte fatos sobre mim


Ontem, mesmo sem ser desafiada por algum amigo/amiga, resolvi listar 20 fatos sobre mim e, depois de todos os comentários, pensei mais e percebi que existem incontáveis coisas sobre a minha pessoa que, talvez, interessem outras pessoas. Então, resolvi que irei listar sempre 20 fatos sobre mim, óbvio aqui no blog, pelo menos, uma vez ao mês. A primeira lista é esta, logo abaixo, que postei em meu perfil, no Facebook, no dia 07/06/2016. 

1. Sou ariana e, amigos que entendem sobre o assunto, dizem que faço jus ao meu sol em Áries.
2. Adoro escrever, tanto que, quando criança, eu dizia que seria escritora e até comecei a escrever um livro, que não terminei 
3. Tenho um blog e escrevo sempre que posso por lá. Porém morro de vergonha de compartilhar os textos aqui no Facebook por motivos de: sou tapada. E, por isso, só mando o link dos textos para os amigos mais chegados.
4. Odeio palhaços. Não os acho engraçados.
5. Adoro Korn, AC/DC e Pitty como também adoro Marília Mendonça, Maiara e Maraísa e Naiara Azevedo. Podem me julgar, tô nem aí.
6. Entrei na faculdade de jornalismo por causa do jornalismo de moda, queria trabalhar na Vogue (hahahahahaha), mas, durante o curso, me encontrei no jornalismo cultural e também me descobri uma ótima assessora de imprensa/comunicação.
7. Se eu pudesse adotaria todos os animais abandonados que vejo na rua.
8. Sou chorona. Choro de raiva, de alegria, de dor. Eu choro muito.
9. Não gosto de Los Hermanos e nem de Tiago Iorc.
10. Já tive parte do cabelo pintado de rosa, laranja e roxo, mas não todas as cores ao mesmo tempo.
11. Gosto de fotografar.
12. Tenho uma tatuagem. Quero fazer várias. Não há uma meta definida.
13. Adoro assistir documentários.
14. Odeio não saber de um assunto que todo mundo já sabe. Me sinto péssima quando isso acontece.
15. Não gosto quando alguém vem falar comigo só sobre feminismo ou me define como "a feminista", pois ser feminista é apenas uma parte de tudo o que sou. 
16. Adoro conversar besteiras da vida. Fofoca de famosos anônimos, essas coisas...
17. Já fui fã loka do Raul Seixas e sigo sendo fã dele, só não sou mais loka. rs
18. Pareço legal, mas corrijo os posts de vocês mentalmente.
19. Tenho pavor de grupos de Whatsapp.
20. Não gosto de café. Prefiro Nescau.