Hoje resolvi escrever
sobre coisas que me deixaram feliz esta semana. Mas irei começar do começo (sorry pela redundância),
para os leitores entenderem o porquê da alegria. Então, ano passado consegui um
espaço dentro do site Obvious para escrever, mas o ambiente não parecia o certo
para as ideias que me inquietam. Publiquei apenas um texto e desisti. Logo
depois, criei este espaço e comecei a comentar sobre diversos assuntos que me
alegram, irritam e que, às vezes, provocam mini-infartos. Os amigos e parentes
leram quase todos estes textos, mas eu sentia que não tinha alcançado o público
alvo ainda e precisaria de algo mais.
Algo que pudesse disseminar
todas as ideias feministas e revolucionárias que moram dentro de mim. Um
site/blog/jornal que pudesse tornar isso possível. No entanto, apesar de saber
escrever de maneira decente, eu não consigo sentir firmeza e não consigo me
afirmar escritora ou qualquer coisa do tipo. Acredito que o título não me caia
bem, pois estou longe de ser uma Cecília Meireles, Clarice Lispector ou uma
Chimamanda Ngozi Adichie brasileira. Mas o escrever, desenhar com as palavras e
expressar o que sinto através dos textos me encanta, acalma e desperta o
espírito revolucionário que há dentro de mim.
Pois bem, resolvi escrever
outro texto e enviar para o site Blogueiras Feministas, que reúne textos de
mulheres feministas sobre os variados temas pertinentes ao movimento. Digitei,
digitei e digitei. Enviei o texto, cujo título é "O desrespeito a identidade de gênero no jornalismo brasileiro" e logo em seguida me arrependi e pensei: “Poderia
ter feito melhor. Esse texto está horrível. Jamais irão publicar. Falta o acento grave no "a" que está no título”. Até que me
responderam e confirmaram a publicação. A sensação de ter a sua escrita
valorizada por um estranho é maravilhosa. Senti-me tão importante quanto a
Clarice Lispector (sou exagerada mesmo) e fiquei muito feliz.
Então, na segunda-feira
(13), recebi um e-mail com o link do texto postado e logo em seguida meu
coração se encheu de alegria. Na verdade, a sensação é a mesma de tirar dez
numa prova e receber elogio público do professor (a). Mas, a melhor parte não
foi essa e sim quando eu vi que, a maravilhosa Maria Clara Araújo, militante transativista, compartilhou o texto em
sua página no Facebook e ainda me elogiou. Quase infartei de tanta alegria.
Pois, quem me conhece bem, sabe que eu sou fã assumida dela por vários e vários
motivos. E, ter o seu trabalho reconhecido, é bom demais.
Agora à noite, vagueando
pela linha do tempo no Facebook, me deparo com outro compartilhamento do meu texto.
A também militante, Daniela Andrade, o compartilhou. Apesar de ter atingido uma
parte do público-alvo ao qual o texto é direcionado; acredito que obtive
sucesso. Resta que jornalistas e estudantes de jornalismo o leiam e se
sensibilizem, pois não basta apenas tornar comum a informação, o social tem de
estar em acordo e interligado.
Por fim, hoje (15), ao
acordar às 6:30h, esperando a minha mãe chegar de sua viagem à Salvador; peguei
o celular (vício maldito), loguei em minha conta no Facebook e dei de cara com
um texto da Renata Corrêa, no site Lugar de Mulher, sobre a importância de escrever. As palavras que passavam pelos olhos pareciam ter sido digitadas para
mim, apenas para mim. Ela escrevia, mas sempre duvidava de sua habilidade como
escritora, apesar de todos a reconhecerem como tal profissional. Ao terminar de
lê-lo, percebi que aceitar-me como escritora, talvez, seja um processo longo e
árduo, mas não tão necessário. Aceitar os elogios e as críticas me farão uma
profissional melhor, mesmo que a escrita não se torne a minha profissão. O
farei por puro prazer. Pois, disseminar ideias e pensamentos que podem transformar o mundo num lugar melhor me deixa feliz.
\o/
ResponderExcluirJá te dei os parabéns,mas dou de novo!!!
Muito obrigada! Ainda to toda besta, rs.
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