Li
por aí que “escrever cura”. E acredito que pode até não curar, mas que é um bom
remédio para as dores da alma, disso não há como discordar.
O
hábito de transformar sentimentos em textos, que podem ser compartilhados com
outras pessoas, é uma das atividades mais belas que podem existir. Expor o que
há de mais sensível em si, em forma de palavras, é um dom que muitos não têm ou
até têm, no entanto, não sabem.
Comecei
a escrever bem nova. Ainda criança, cismei que queria ser escritora e até
iniciei um livro, que nunca terminei, infelizmente. Lembro que até as
ilustrações eram minhas. Escritora e ilustradora. Isso é para poucos, não é?
Quando
iniciei o ensino médio, dei de cara com excelentes professores de gramática,
redação e literatura. E aí, o que já ardia dentro de mim, foi aperfeiçoado e
moldado. Serei eternamente agradecida por todo o aprendizado que eles me passaram.
A
escolha pelo curso de jornalismo, com certeza, foi fruto do que aprendi durante
a vida. O ápice, no ensino médio, só aumentou a minha autoconfiança e fez com
que a escolha fosse concretizada. Eu iria viver de escrever. Não seria
literalmente apenas disso. Mas a maior parte do meu trabalho seria dedicado a
transformar fatos em textos que chegasse a qualquer tipo de público.
Enfim,
o Dia do Escritor foi ontem, 25 de julho, porém sigo transbordando em palavras
tudo o que sinto e não cabe em mim desde sempre.